A avaliação da aprendizagem
é uma temática bastante delicada, haja vista que possui implicações pedagógicas que vão além dos aspectos metodológicos e técnicos que atinge aspectos éticos, sociais e psicológicos relevantes.
Às vezes, sem que haja a clareza do significado da prática avaliativa em si, alunos e professores vivenciam quase que intuitivamente as práticas avaliativas que podem estimular, promover, gerar crescimento e avanço e podem também se frustrar, desestimular e impedir esse objetivo do sujeito que aprende. Também, podem existir efeitos explícitos, diretos e efeitos implícitos, indiretos (ocultos), que são relacionados aos processos de avaliação no ensino.
Dessa forma, a avaliação possibilita ao professor conhecer os aspectos a respeito do “caminho percorrido” pelo seu aluno e quais atitudes devem ser tomadas para que juntos possam chegar à construção de um resultado satisfatório.
A avaliação e a concepção problematizadora da educação não devem ser oriundas uma pedagogia fundamentada numa concepção bancária, onde predominam o discurso e a prática no qual, o sujeito da educação é o educador, e os aprendizes são vistos apenas como “recipientes de informações”, sendo depositados conteúdos por ele ministrados e estes os memorizam e os repetem. Tal prática é meramente verbalizada, dirigida para a transmissão de conhecimentos.
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